domingo, 15 de janeiro de 2012

Bijouterias Inspiradas em tribos Andinas do México.

Aproveitando a tarde chuvosa, resolvi preparar fotos para esta matéria com algumas bijouterias de aspecto Andino, marcadas em seu metal, como fabricadas no México... Gosto muito das peças, todas em prata, latão, cobre e pedras naturais encrustradas... que ganham conotação de verdadeiras jóias artesanais. Se um dia for convidado para assinar uma linha de jóias com meu nome, certamente estas peças serão minha grande inspiração...
Photos by me.














SEGUE TEXTO EXPLICANDO MAIS SOBRE A CULTURA QUE INSPIROU ESTAS PEÇAS:

Estudos dos especialistas, como Amelia Hertz (Revue Symthése Hiestorique vol. 35), chagaram à conclusão que a escrita por imagens dos astecas, em 1500, era similar à primitiva escrita egípcia, como a tabuleta de pedra do rei Narmer, que alguns consideram o primeiro rei dinástico egípcio – 4.500 a.C.. Hertz aponta outra curiosa analogia entre o México dos astecas e o Egito das primeiras dinastias: em ambos, apesar da metalurgia do cobre não ter se desenvolvido, a ourivesaria estava tão avançada que os ourives podiam engastar turquesas (pedra muito valorizada também no Egito) nos objetos de ouro.
O Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México ― certamente um dos melhores do mundo em seu campo ― expõe o legado arqueológico do país em um edifício em forma de U. Em uma série de salas ou seções interconectadas, o visitante é levado através do tempo e do espaço, desde as origens pré-históricas até a época dos astecas. A seção central dedicadas aos astecas é o coração e o orgulho da arqueologia nacional mexicana. “Asteca” foi um nome que deu àquele povo modernamente; a si mesmos chamavam-se mexica, dando assim, seu nome preferido não somente à capital (construída onde havia o estado de Tenochtitlán asteca) mas a todo o país.
A sala Mexica, como se chama, é classificada pelo próprio museu como “a sala mais importante… Suas grandiosas dimensões foram projetadas para destacar suficientemente a cultura do povo mexicano.” Entre suas monumentais esculturas se inclui o Calendário de Pedra, que pesa 25 toneladas e enormes estátuas de deuses e deusas. Efígies menores, de pedra e argila, utensílios de louça, armas, ornamentos de ouro e outros objetos astecas completam a impressionante sala.
O contraste entre primitivas peças de argila e madeira e efígies grotescas e as poderosas pedras talhadas do monumental recinto sagrado, é assombroso. É inexplicável essa disparidade em quatro séculos de presença asteca no México. Como se podem justificar as diferenças entre duas civilizações tão próximas? Quando se busca uma resposta na história conhecida, os astecas aparecem como um povo nômade, mera tribo de migrantes que se introduziu em um vale povoado por tribos de uma cultura mais avançada.
A princípio, ganhavam a vida servindo às tribos ali estabelecidas; os astecas eram mercenários mas começaram a impor-se às outras nações, tomando sua cultura emprestada e também suas técnicas. Mesmo sendo seguidores de Huitzilopochtli, adotaram o panteão dos vizinhos, incluindo o deus das tempestades Tláloc e o benévolo Quetzacóalt, deus dos ofícios, da escrita, das matemáticas e do cálculo do tempo.

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